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    Carreta que transportava carros roubados do CV é interceptada na Dutra

    Motorista do caminhão foi preso em flagrante pela polícia

    Rafaela Cascardoda CNN , Rio de Janeiro

    Um homem que dirigia uma carreta cegonha que transportava carros roubados foi preso pela Polícia Civil do Rio na madrugada desta terça-feira (28). O veículo foi interceptado na Rodovia Presidente Dutra, na altura de Seropédica, na Baixada Fluminense. William Moreira vai responder pelos crimes de receptação, adulteração de sinais identificadores de veículos e associação criminosa.

    Agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), durante trabalho de inteligência, perceberam a carreta cegonha parada em uma rua estratégica. O caminhão tinha acabado de sair de uma comunidade controlada pelo Comando Vermelho, onde os veículos roubados tinham sido negociados. Eles estavam sendo levados para São Paulo, onde seriam vendidos ou desmontados para a comercialização de peças no mercado clandestino.

    Ao perceberem a atitude suspeita do motorista, que acelerou em alta velocidade, os policiais iniciaram o acompanhamento. O caminhão foi interceptado próximo à saída 211 da Rodovia Presidente Dutra.

    A carreta carregava nove veículos. Segundo a Polícia, já há a confirmação de que pelo menos dois foram roubados e apresentam sinais identificadores adulterados.

    As investigações continuam, de acordo com a Polícia, para que outros envolvidos no esquema sejam identificados e presos.

    A corporação afirmou ainda que a apreensão desses veículos revela um esquema criminoso amplo e sofisticado que abastece as comunidades do Comando Vermelho e financia atividades ilícitas. Com apreensões como essa, a Polícia tem a intenção de enfraquecer financeiramente as organizações criminosas que se beneficiam desses roubos.

    A ação faz parte da segunda fase da “Operação Torniquete”, que tem como objetivo reprimir roubo, furto e receptação de cargas e de veículos, crimes que financiam as atividades das facções criminosas, as disputas territoriais e ainda garantem pagamentos de pensões a parentes de faccionados, estejam eles detidos ou em liberdade. Mais de 340 pessoas foram presas desde setembro, além de veículos e cargas recuperados.

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